Policia Invade Baile Funk Na Vila Cheba e Quebra Tudo

Policias invadiram Baile  Funk na Vila Cheba, Zona Sul, O  baile  rolava por  volta das 17:30 quando  chegou os  policiais pedindo  para parar o  baile pois estava incomodando a vizinhança , o baile estava organizado e era em  local fechado mesmo assim o dj contratado baixou o som e o  baile continuou organizadamente, não agradando os policiais que jogaram 5  bombas no  local . Fazendo  com que fosse insuportável manter-se   no  local, mais  como era uma festa fechada os  participantes  esperaram a fumaça dispersar-se e voltaram a se  divertir. a festa voltou a rola e  por volta das 21:30Hs Os  policias voltaram entraram no local dando tiro para o alto foram ouvido pelo menos   3 tiros disparado, Gritando ofendendo verbalmente as  pessoas longe de  tudo que  mostra na  TV , Até parece que  não são profissionais treinados para agir diante de pessoas, muito arrogantes, autoritários e violentos empunhado armas  e  bombas na mão ameaçando as  pessoas imagem triste  de  ver .



Mais como se não  bastasse toda  essa violência, ainda fizeram isso que  mostrarei nais  imagens a seguir, esses são os  pinos das bombas de efeito moral , que sem necessidade jogaram para mostrar que eles  fazem o que  quiser e  não podemos  fazer nada.








Infelizmente acabou sobrando para o dj Que estava apenas trabalhando para levar o pão para sua família , quebraram todo o som causando um grande prejuízo e tirando seu ganha pão .


Olha o estado que ficou o Carro do Dj, tiveram coragem e insensibilidade a tal ponto por  saber que não acontece  nada com eles, que mesmo depois de tudo desmontado para ir  embora ainda jogaram bomba dentro do carro, como se fosse uma  atitude correta de um policia que é treinado para respeitar a população.








  

Agora Fica a pergunta como  vamos Respeitar, confia ou até ajudar uma corporação que só vai a periferia para da tapa  na cara da sociedade que ali convive, sendo  com tapas propriamente ditos ou com tiros de  bala de borrachas e  bombas de gás, efeito  moral, riscam carros furam pneus de carros e motos e  vão embora como se fossem Deus da periferia e  nada acontece, não foi citados nomes pois sabemos qual é a represaria a  quem mostra a cara infelizmente pode acabar morto  na vala .
  
Foi Policiais Da Força Tática que fizeram isso  com uma população carente que só querem se divertir .

    




Funk Ostentação conquista público GLS e ganha festa

Depois de muitos anos restrito ao Rio, o funk cruzou os limites do Estado e chegou a São Paulo. Por aqui, no entanto, ele ganhou uma vertente nova (a primeira fora do Rio) chamada Funk Ostentação. O barulho começou em Santos, mas logo subiu a serra e conquistou a capital.
O público GLS, sempre antenado com a moda e o consumo, abarcou o estilo, que exalta grifes famosas e um modo de vida glamuroso. E numa cidade onde as festas arco-íris abrem espaço para tantos segmentos, o funk ostentação também ganhou seu espaço para eventos com centenas e até milhares de frequentadores chamado Ostentation Open Bar.
O Guia Gay São Paulo conversou com Jhow Sales - que junto a Jéssica Nunes e Aluizio Costa - produz em fevereiro a terceira Ostentation. No próximo evento, o funk se mesclará ao samba-enredo com direito à bateria e integrantes da escola Tom Maior mostrando que inclusão é a palavra de ordem por aqui, não só a social, como a musical também.
Como você descobriu que o público GLS curtia esse tipo de som?
Eu e minha sócia (Jéssica Nunes) sempre frequentamos baladas GLS e ficou nítido que ninguém resistia ao som do funk. Na nossa opinião, é a hora em que as pessoas mais se divertem na balada. Aí resolvemos unir o útil ao agradável e trazer o baile funk ao público GLS, que muitas vezes tem vontade de frequentar, mas tem medo do preconceito.

Vocês já fizeram outras edições da festa?
Sim, fizemos a primeira edição com o MC Léo da Baixada (Santista), a segunda edição com o MC Pierre, e agora estamos na terceira com a escola de samba Tom Maior.

A festa será um mix de funk e house e com samba da Tom Maior, é isso?
Isso. Quem comanda a pista open air são sete DJs, com pausa de uma hora para a apresentação da escola. E na pista funk ostentação são dois DJs e um MC ao vivo comandando o funk.  

Para quem se animou, a próxima edição da Ostentation Open Bar acontece no sábado, 8 de fevereiro. Confira mais informações sobre ela na Agenda do Guia Gay São Paulo


Ônibus incendiados: a nova modalidade de vandalismo em São Paulo

Capital paulista vive uma lamentável rotina: vândalos queimaram 32 coletivos na periferia da cidade desde o começo do ano; governo diz que ainda não é possível apontar se os atos partiram do crime organizado


Além dos mascarados que usam protestos para promover depredações, a cidade de São Paulo agora tem registrado uma nova – e lamentável – modalidade de vandalismo: diariamente um ônibus é incendiado na periferia da capital. Nesta quarta-feira, um coletivo foi incendiado na Estrada do M'Boi Mirim, na Zona Sul. Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), foi o 32º desde o início do ano na capital paulista.

Acionado, o Corpo de Bombeiros controlou as chamas, mas o veículo foi destruído – menos um para atender uma cidade cujo transporte público é deficitário. Dois homens e três adolescentes foram detidos pela Polícia Militar acusados de participar da ação. 

Na tarde dessa terça, outros dois ônibus foram incendiados na mesma região. Oito pessoas foram detidas. Diante do risco, algumas empresas retiraram linhas de circulação. Segundo o diretor de operações da SPTrans, Almir Chiarato, as empresas exigem escolta policial para retomar as linhas no extremo sul da cidade.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que as concessionárias de ônibus reclamam da falta de segurança. “O problema é colocar os passageiros e o equipamento em risco, forçando a entrada onde há a ameaça real de vandalismo. Hoje, temos um ônibus queimado por dia e, obviamente, a preocupação é enorme em relação à segurança das pessoas. É um problema que extrapola a capital.”

Causas  O secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella, afirmou que ainda não é possível identificar a motivação do vandalismo. Ele se reunirá na tarde desta quarta com a cúpula das polícias Militar e Civil para traçar um plano de ação. “Não temos clareza se é crime organizado ou se são movimentos sociais. Isso porque elas acontecem pelas motivações mais distintas possíveis: a morte de uma pessoa, enchente ou por outros problemas”, disse. “De fato, não é uma situação normal. Mas já fortalecemos as investigações e temos buscado informações nas comunidades para fazer ações preventivas.”


De fato, as circunstâncias são difusas – ainda que nenhuma delas justifique a destruição do patrimônio público ou privado. Na semana passada, o protesto que terminou com um ônibus incendiado na mesma região começou pela falta de água. Em outubro do ano passado, após a morte de um adolescente por um policial militar, a Rodovia Fernão Dias, via que liga São Paulo a Belo Horizonte, foi completamente bloqueada. O ato não só degenerou em vandalismo como serviu para a ação de bandidos: lojas foram saqueadas e caminhões – inclusive de combustível – foram tomados e conduzidos perigosamente pelos baderneiros na contramão da pista. Noventa pessoas foram detidas. 

Ídolos de "rolezeiros" criticam correria dentro de shopping

Os "rolezinhos" marcados pelas redes sociais atraem milhares de jovens que entram nos shoppings de forma pacífica

No boné, a frase "Get rich. Or die trying!" ("Fique rico. Ou morra tentando") e a imagem bordada de um cifrão.

Camiseta da grife Tommy Hilfiger, tênis Nike, cordão de ouro e um relógio suíço avaliado em R$ 4.000.

Cleber Alves, 29, o MC Bio G3, é, da cabeça aos pés, o estilo ostentação, vertente do funk criada por ele e por seu parceiro BackDi.

É assim que sonham ser e ter muitos dos jovens que fazem os "rolezinhos" em shoppings de São Paulo.

A música de Bio G3 faz parte da "trilha sonora" desses jovens. O MC, porém, é contra as correrias que ocorrem nesses encontros desde dezembro e que fizeram os centros de compras irem à Justiça para proibir os eventos.

"É uma manifestação de quem se sente à margem da sociedade e quer mostrar que também tem acesso a esses lugares", afirma. Segundo ele, embora o funk seja a trilha sonora dos "rolezeiros" os eventos não têm relação com o gênero musical.

"Sou a favor só se não interferir na vida do trabalhador, do lojista e de quem está lá com a família. Quando começa a invadir o espaço que também é dos outros, sou contra. Porque aí não há ideologia, é só bagunça", afirma.

Os "rolezinhos" marcados pelas redes sociais atraem milhares de jovens que entram nos shoppings de forma pacífica. Uma vez lá dentro, costumam promover correrias.


VERTENTE

"Tá de Juliet, Romeo 2 e Double Shox. Vale mais de um barão, esse é o bonde da Oakley" diz a música "Bonde da Juju", hit precursor do estilo musical que toca nos celulares dos jovens.

Bio G3, o autor, resume o estilo: "Ostentação é a vertente de um estilo musical que fala sobre consumo, marcas e sobre o potencial do jovem da periferia, que hoje tem acesso a coisas que antes não tinha."

"O jovem de periferia passou muito tempo sem isso. A gente olhava para a nave [carro de luxo] e achava que aquilo não era para a gente. Hoje, cantamos para que quem nos escuta busque isso."

MC Kelvinho, outro "astro-ostentação"–crescido em Cidade Tiradentes (zona leste), assim como Bio– tem o estilo que inspira os "rolezeiros".

Aos 18, está entre os artistas que têm músicas de sucesso no Youtube, que lhe garantem contratos para shows em todo o país. Para ele, falta organização aos "rolezinhos".

"Tem que ser ordenado. Se for tumultuado, vai criar preconceito e isso cai em cima do funk, que também é discriminado", afirma. 

Em defesa do funk ostentação

EM UMA SOCIEDADE CHEIA DE "JENIOS", O PRECONCEITO CONTRA TUDO O QUE É DIFERENTE E CHAMATIVO AINDA REINA. VIVA A REAL LIBERDADE DE EXPRESSÃO!

  Gustavo Jesus é um dos líderes da Ajifer-Aliança da Juventude Independente de Fernandópolis

Em alguns momentos a gente ouve por aí que vivemos em um país com liberdade de expressão e de pensamento.

De fato, temos essa liberdade, até que apareça alguém que seja contrário a nossa ideia. Os neandertais que andam por aí, geralmente não conseguem respeitar opiniões alheia, tentando de alguma forma enfiar por goela abaixo suas convicções baseadas no achismo e no pensamento reacionário dominante. E tirando o reacionário, me incluo em todo o raciocínio acima.

Todo o lengalenga do primeiro parágrafo serve como introdução para falar do preconceito que tem se visto nos últimos tempos com o gosto musical do semelhante. O alvo dessa vez tem sido o funk ostentação, estilo que tem conquistado boa parte das periferias do país.

Particularmente acho o tal ritmo uma grande porcaria, baseado na questão letra e musicalidade mesmo. Não troco um bom riff de guitarra por uma batida feita com a boca. Agora pela questão estilo, que no caso é falar sobre correntes de ouro, hornets e mulheres ridiculamente bonitas, isso sinceramente não me incomoda nenhum pouco. A vestimenta extravagante então, muito menos.

E é na tal vestimenta que geralmente mora o preconceito dos que não gostam do funk ostentação. Encontramos por aí críticas vorazes contra os funkeiros ostentantes pelo simples fato deles usarem correntes enormes, bonés de aba reta, roupas largas e tênis caros. E a grande questão é, o que há demais nisso? Se o cara gosta da música e segue um estilo, que raios nego tem que ficar criticando?

Todo ritmo musical tem suas particularidades, e se elas são legais ou não, depende dos olhos de quem vê e do ouvido de quem ouve. O mano que “ostenta” por aí, está na mesma linha do sertanejo que sai com um cinto que tem a fivela do tamanho de um prato, com botina de couro e que usa camisa para dentro da calça apertada e boné; que o rockeiro que só sai de preto, com sombra nos olhos, coturno e cabelo cumprido e assim por diante.

Cada ser tem suas particularidades, alguns chegam a ter excentricidades, e é isso que faz a coisa toda funcionar. Produção cultural é produção cultural e por mais que você queira lutar contra isso, funk ostentação é cultura. Cultura que nos joga na cara a sociedade consumista e desigual que somos. Consumista porque nos bombardeia com propagandas que vendem qualquer bugiganga como essencial para a vida e desigual porque priva grande parte da população desses bens. E é somente disso que nosso réu fala por aí.

Situação semelhante com a MPB que nos anos 60 e 70 cantava desejos de liberdade, com o sertanejo que canta a vontade de estar numa balada cheia de mulheres e com o rock que canta a tristeza de um amor perdido. Todos esses exemplos expõem na música aquilo que objetivam para as suas vidas, e se o cara quer mesmo usar uma corrente “de ouro” que lhe trará problemas na coluna futuramente de tão grande que é, problema é dele. É só seguirmos nossas vidas, sem preconceito, aceitando o diferente e lembrando que nem Jesus, (ou seja, nem eu) agradou, (ei) a todos.

Com aval da prefeitura, ‘rolezinho’ é aceito em CEU da zona norte de SP


Que shopping que nada! No último sábado (25), as portas do CEU (Centro Educacional Unificado) Paz, no Jardim Paraná, zona norte de São Paulo, foram abertas para a realização de um “rolezinho”.
Equipamentos de som foram liberados e MCs da região, a maioria ex-alunos da unidade, convidados para tocar funks durante a tarde.  Atração principal, a Família Robin Hood, formada por mais de oito artistas, com idades entre dez e 20 anos, marcou sua estreia em um palco.
“O CEU não abria pra gente, estudávamos aqui e não tínhamos essa abertura. Agora temos. Isso é muito bom para divulgarmos nossa música, ficarmos conhecidos”, observaram os MCs Dinho e Fefe Boladão, nomes artísticos dos estudantes Vanderson Moisés, 17, e Felipe Santino, 15, respectivamente.
Por volta das 14h, o som ecoava alto funks de ostentação, com suas letras repletas de carrões, roupas de grifes e projeções de uma vida luxuosa, contrastando com a simplicidade do cenário e realidade local. Com ótima infraestrutura, o equipamento cultural está rodeado por uma comunidade que emergiu de forma irregular, sem transporte público próprio ou algum tipo de unidade de saúde.
O público era tímido, formado principalmente por crianças, adolescentes e familiares. Em compensação, o grupo de MCs eufórico revezava os microfones e equipamentos dispostos, com composições próprias e de outros artistas do gênero. Pelo menos dez músicas eram de autoria dos jovens artistas, uma delas do estudante Mateus Couto Marcolino Vital (MC Teteu), de apenas dez anos –o mais novo da turma.
Segundo a coordenadora de projetos culturais do CEU Paz, Rosani Nadia de Alencar, 37, a expectativa em torno do evento era grande. “Muita gente não sabe que pode se apropriar desse espaço e a ideia é aproximar a comunidade, pegando onda nos “rolezinhos”. Esse é o primeiro show de funk desse tipo nos CEUs e isso com autorização da prefeitura, até por conta do horário.”
No mesmo dia, um som foi colocado para animar os frequentadores das três piscinas da unidade e um “rolezinho literário” antecedeu os shows de funk, com dinâmicas de leitura. Mas, um apagão no bairro acabou com a festa mais cedo. Prevista para ir até as 18h, os equipamentos de som foram guardados por volta das 16h40.
Contudo, os organizadores esperam que os “rolezinhos” se multipliquem. “Avisamos para o grupo que se tudo ocorresse de forma tranquila, o evento poderia acontecer mais vezes. E, de repente, expandir a ideia para outros equipamentos, outros CEUs. Afinal, o funk é cultura da periferia”, observou Carlos Vitor Alves da Silva, 21, morador do bairro e membro do conselho gestor do CEU Paz.

Após ser preso acusado de tráfico de drogas, MC Kauan tenta provar inocência



O jovem ídolo do funk proibidão passou por maus momentos na última semana. MC Kauan foi preso, em flagrante, no litoral sul de São Paulo, acusado de tráfico de drogas. O ídolo que lota shows ficou dois dias atrás das grades e deixou a prisão depois que a juíza concedeu um alvará de soltura para que o cantor aguarde o julgamento em liberdade. Os fãs acreditam na inocência do funkeiro. Já a polícia, diz que essa história ainda não acabou e que será resolvida pela Justiça. Veja também: Funk ostentação: MC é preso acusado de tráfico de drogas no litoral sul de SP

Baile funk termina em confronto com a polícia na Serra

Um baile funk, não autorizado, terminou com muita confusão, na noite deste domingo (26), no bairro Feu Rosa, na Serra.
O baile foi realizado em um bar na pracinha principal do bairro, onde, segundo testemunhas, muitas pessoas consumiam droga ao ar livre, e teriam efetuado disparos.
A polícia foi acionada para conter a situação, mas algumas moradoras que não quiseram se identificar reclamaram da ação dos policiais. “Eles chegaram mandando todo mundo vazar, e começaram a atirar, inclusive tem uma mulher toda baleada com tiros de borracha. Estava tendo um forró, mas era coisa de família”, disse uma das moradoras.
Segundo a polícia, assim que as primeiras viaturas chegaram no local foram recebidas com pedradas e garrafadas. “Assim que a viatura chegou foi atacada por vândalos, por criminosos com garrafas e pedras em uma ação covarde dos populares. Para isso, foi necessário o empenho e esforço incessante da força da Polícia Militar”, disse o tenente Sotele.
Também foram ouvidos tiros que, provavelmente foram disparados para o alto, a fim de intimidar os policiais. Cerca de 18 viaturas da Polícia Militar foram acionadas para controlar a situação. Houve confronto, e a polícia precisou usar gás lacrimogênio e balas de borracha.
“O pessoal pode ter certeza, toda vez que enfrentar a polícia, nós vamos vir com força para enfrentar e restabelecer a paz no local. Foi necessário o uso de elastomoro e granadas de efeito moral para dispersar a população, uma vez que tacaram garrafas e pedras nas viaturas e nos policiais”, afirma o tenente.
Durante toda a noite, a polícia fez abordagem de suspeitos tentando localizar armas e drogas.
 

O Documentário que mudou a rotina de um CDHU Mc Spyke Mc Preto e Dj Well Santos


Com muita brincadeiras com as crianças, foi assim que aconteceu ontem 26-01  a Apresentação do  Documentário  Dos Mc's Spyke e Preto e  do Dj  Well  Santos ,  com a ajuda da comunidade conseguimos realizar o  projeto , pessoas como  dona Marli e Carlinha que fez  os  cachorros  quentes , Danubia que serviu  os  refrigerante para criançada , Luan e Lucas Que ajudou  a  carregar os  refrigerantes pais e ajudou  na  montagem do  som ,  Felipe deu suporte na  montagem das tomadas e  extensões e  Marcelo Apolo organizando a galerinha .
Foi  Muito  bom participar e ver a  galerinha contagiada com o clima  divertido e  descontraído do evento ,  fizemos  brincadeira  da  cadeira  onde eles rodavam e para  a  musica  para  eles  sentarem eliminando  quem ficasse  em  pé, teve também a  brincadeira  do  vivo ou  morto muito divertido .
 depois  foi exibido o  filme com o  Documentário que  eles  adoraram, e bateram muitas palmas quando o filme que exempla a vida  de  muitos  que  moram em  um  ambiente sem desenvolvimento nenhum acabou.




Agradecer Toda Equipe Do Dicampana Que Produziu o Documentário
 e
Agência Popular de Cultura Solano Trindade

Veja o Video :





Porque os Rolezinhos preocupam…

Surgiu ultimamente no Brasil uma nova modalidade de manifestação da juventude: os temidos Rolezinhos. Jovens das periferias das grandes cidades, usando as redes sociais, marcam encontros nos shopping. Embalados pela batidão do funk ostentação, dançam, cantam, correm, tiram fotos, conhecem outras pessoas; zoam… como dizem.
Tudo seria simples assim, se os proprietários das lojas dos shoppings reagissem à realização dos Rolezinhos, fechando suas portas, exigindo das autoridades punição e prisão de quem organizar e participar desse tipo de manifestação. Por que tanta preocupação e truculência? Será que se teme que os Rolezinhos se transformem naquilo que foram as manifestações de junho de 2013?
Os Rolezinhos, acredito, apresentam três dimensões: cultural, social e política.
Cultural porque envolve música e coreografia, a irreverência própria da juventude. Social, são jovens que vivem na periferia, geralmente de cor negra, que ascenderam para atual classe C e querem também serem vistos, desfrutar dos ambientes mais ricos, do crescimento econômico do país, querem participar. O crescente apelo ao consumismo através da propaganda gerou os Rolezinhos. Veja as letras das músicas do Funk Ostentação e como agora se apresentam vestidos os novos MCs. Política, as manifestações de junho ainda ecoam na memória da juventude, de como foram organizadas sem a participação das elites políticas. Os Rolezinhos quando zoam no Shoppings, zoam de fato do shopping e de tudo o que eles representam. Os jovens da periferia estão gritando que o modelo econômico capitalista é desigual e excludente, e que eles estão prontos para mudar esse situação. A juventude dos Rolezinhos está insatisfeita com a atuação dos políticos, que fazem tudo para salvar a economia, ainda que seja cortar investimentos na áreas de educação, cultura, educação, cujas deficiências atinge diretamente os mais pobres.
Penso que a classe política deve estar monitorando esse novo fenômeno social brasileiro. Porém, proibir que esse esses jovens dos Rolezinhos se encontrem nos Shopinhgs, cheira preconceito de classe e de cor. Até porque a juventude sempre se concentrou nos shoppings, organizados em suas tribos, de ontem e de hoje. Os Rolezinhos parecem estar no limite entre o direito de ir e vir e a pertubação da ordem, como dizem os especialistas. Porém, não se devem criminalizar o movimento, como se fez em junho, sob o risco de se politizar a questão.

Dia 27 de janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Rejeitando qualquer negação do Holocausto como um acontecimento histórico, na íntegra ou em parte, a Assembleia Geral adotou por consenso, em 2005, aresolução A/RES/60/7, na qual condena “sem reservas” todas as manifestações de intolerância religiosa, incitação, assédio ou violência contra pessoas e comunidades com base na origem étnica ou crença religiosa, onde quer que ocorram.
Este mesmo documento pede à ONU que designe o dia 27 de janeiro – aniversário da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau – como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, e solicita aos Estados-Membros que desenvolvam programas educacionais para que a tragédia não seja esquecida pelas gerações futuras com o objetivo de evitar que atos de genocídios voltem a acontecer.
O tema deste ano – Resgate durante o Holocausto: a coragem de se importar – presta homenagem àqueles que arriscaram suas vidas e de suas famílias para salvar judeus e outros da morte quase certa sob o regime nazista.
“Algumas dessas histórias alcançaram destaque icônico – como a história de Raoul Wallenberg, um diplomata sueco que ajudou a salvar dezenas de milhares de judeus em Budapeste. Mas as histórias de muitos dos salvadores são conhecidas apenas por aqueles que se beneficiaram de seus atos corajosos”, lembra o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua mensagem para Dia Internacional.

Funk 'Bigode grosso' e Papa Francisco inspiram máscaras de carnaval

No Rio, dona de fábrica que confecciona peças diz que Joaquim Barbosa, José Dirceu e Nelson Mandela também farão sucesso na folia de 2014.

O carnaval já elegeu os temas e personagens que vão inspirar as fantasias que invadirão as ruas cariocas em 2014: o funk "Bigode grosso" e o Papa Francisco. Os personagens do funk de MC Marcelly e o líder da Igreja Católica vivaram máscaras que prometem ser a sensação da temporada.
Proprietária da mais tradicional fábrica de máscaras do  Rio de Janeiro, Olga Valles conta que no carnaval do ano passado, a réplica do rosto do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, bateu recorde. Foram mais de 30 mil máscaras vendidas. “Acho que o sucesso vai se repetir. Talvez com menos intensidade porque surgiram novos personagens. Até agora as lojas só encomendaram 4 mil. Mas os envolvidos no Mensalão, como José Genoíno e José Dirceu continuam sendo muito pedidos, bem como do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e Nelson Mandela, morto em dezembro”, diz a empresária, dona da Condal.
Olga acredita que a procura pelas máscaras dos políticos diminuiu porque hoje elas disputam a preferência dos foliões com o "Bigode grosso" e Papa Francisco. “Nossa fábrica já está a todo vapor na produção dos novos rostos. E se surgir um novo personagem, ainda dá tempo de colocá-lo no mercado", explica Olga, ressaltando que as máscaras são revendidas por varejo por cerca de R$ 10.
A Condal dispõe de um artista plástico para  criar os desenhos dos rostos. Depois de aprovado, ele ganha um protótipo, um molde em barro, outro em gesso e finalmente vai para a forma da máquina. “Levamos uma semana para aprontar uma nova máscara. Não demora muito”, conta Olga Valles.

Formandos divulgam nota de apoio ao padre que fez versão de funk em culto ecumênico

Após a repercussão da divulgação de um vídeo em que o padre Hewerton de Castro Alves, da Paróquia Santa Luzia, no bairro de Estância, aparece cantando e dançando uma versão religiosa do "Show das Poderosas", da funkeira Anitta, durante o culto ecumênico de uma turma de direito da Universidade Católica de Pernambuco, os formandos emitiram uma carta aberta em defesa do religioso. No documento, os granduandos elogiam a conduta do religioso e a proposta de levar os jovens para a igreja. Neste sábado, Hewerton deve celebrar duas primeiras missas após a polêmica. As celebrações estão marcadas para as 18h e as 19h30, na paróquia de Santa Luzia, na Estância.

Confira o vídeo:
O pároco se reuniu, na quinta-feira (23), a portas fechadas, com o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido para discutir o vídeo postado no YouTube no último dia 17. Depois de 30 minutos de conversa, a Arquidiocese não se pronunciou e o padre, que sempre manifestou sua intenção de atrair os jovens para a igreja, pediu perdão aos fiéis, através de nota encaminhada à imprensa, e ainda cancelou sua conta no Facebook.

O culto ecumênico aconteceu no último dia 8 e durou duas horas. Teve representantes de todas as religiões convidados pelos formandos. O padre Hewerton de Castro Alves discursou seguindo a linha que adota na Paróquia Santa Luzia, com homilias claras e inovadoras, sempre alegre, acessível e próspero, como ele mesmo se definia no Facebook. O religioso parabenizou os presentes e desejou sucesso nas carreiras. Apenas no encerramento, como os demais religiosos que discursaram na noite, ele interpretou o Show da JMJ. A versão interpretada pelo pároco foi criada pelo músico Thiago Pigozzo e ficou conhecida durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em julho passado, quando o papa Francisco esteve no país.

Confira a carta aberta dos estudantes na íntegra

Carta aberta a toda a comunidade que teve conhecimento acerca da paródia realizada pelo Padre Hewerton de Castro Alves no Culto Ecumênico da turma de Direito da Universidade Católica de Pernambuco.

É com muita indignação que nós, bacharéis em direito da turma 2013.2 da Unicap, para a qual o padre Hewerton deu um animado e caloroso sermão no nosso culto ecumênico de conclusão de curso, divulgamos esta carta de apoio ao pároco.
O momento do culto ecumênico é aquele onde todos os recém formados buscam agradecer a Deus, nas suas mais diversas formas religiosas, pela realização do sonho da imensa maioria da população: a graduação. O nosso culto foi permeado pelos mais belos sentimentos, com um misto de alegria, emoção, reflexão, diversão e, acima de tudo, louvor a Deus.

Após o momento de explanação dos representantes do espiritismo e da Igreja Evangélica, foi a vez do Padre Hewerton nos transmitir a palavra do Senhor de uma maneira leve e, por assim dizer, envolvente. Isso porque todos os presentes no Arcádia do Paço Alfândega, no dia 08 de janeiro de 2014, aplaudiram o padre calorosamente, cantaram o refrão da paródia tão criticada em alto e bom som e ainda participaram da brincadeira proposta pelo padre quando do início de sua apresentação.

Ora, a palavra de Deus deve ser transmitida sempre e em todo lugar, nas mais distintas formas e com o único intuito de evangelizar. E foi isso que nós, naquele momento único em nossas vidas, sentimos. Passamos por uma situação de louvor e adoração ao Senhor, de forma divertida e, em momento algum desrespeitosa. A Bíblia já ensina em Salmos 28:7: "O Senhor é a minha força e o meu escudo; Nele o meu coração confia, e Dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico Lhe darei graças."

A paródia cantada pelo Padre Hewerton já era conhecida por vários presentes ao culto, por isso que o mesmo, ao fim da cantoria, agradece "às suas fãs", pois antes do mesmo entoar o canto, muitas pessoas na plateia já gritaram em aprovação àquele momento. Cumpre ressaltar que a versão católica da música de Annita não foi criada pelo referido padre, uma vez que foi cantada na Jornada Mundial da Juventude, em 2013, perante o Papa Francisco.
Entendemos que a atitude do Padre Hewerton em cantar a paródia da música de Annita em nosso culto ecumênico foi de uma inteligência ímpar, vez que conseguiu aliar a palavra de Deus ao cotidiano jovem. E a palavra bíblica, mais uma vez, nos mostra o que deve ser buscado no Senhor, em Filipenses 4:4: "Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!"

E, com toda certeza, compreendemos que o nosso momento de ação de graças foi muito mais divertido e brilhante com a presença do Padre Hewerton, que com sua alegria contagiante, conhecimento notório da palavra divina e carisma encantador, edificou o nosso Culto em Ação de Graças ao melhor que poderíamos ter.

Com 10 milhões de fãs, funk é hino de identidade para jovens brasileiros da periferia

Batidão é muitas vezes música vulgar, e há até funkeiros que exaltam o crime. Mas gênero representa como nenhum outro aspirações das classes C, D e E

Tchudum, tchá, tchá, tchá, tchá, tchudum, tchá, tchá, tchá, tchá, tchudum... São 2 horas da manhã numa casa noturna de São Paulo e os frequentadores estão dançando uma batida eletrônica repetitiva. Dali a uma hora e meia, MC Guimê, o principal nome do funk ostentação, fará seu show, acompanhado de um DJ e de duas dançarinas, e com a participação especial do rapper Emicida. No clube vigora uma saudável mistura social, mais rara em São Paulo, onde centro e periferia são muito distantes, do que no Rio. Encontram-se ali jovens de bairros suburbanos — os meninos com correntes douradas, as meninas com saia bem curtinha, e todos com roupas de grife — e também os chamados “playboys”. Quando Guimê finalmente sobe ao palco, a temperatura da casa parece subir. Por quarenta minutos, ele intercala canções de seu repertório com sucessos de outros funkeiros, canta o rap do quarteto Racionais MC’s e cita o Salmo 23 (“O senhor é meu pastor / Nada me faltará”). Nada falta mesmo: suas letras carregam uma tal profusão de marcas — carros, roupas, perfumes, bebidas — que até se poderia suspeitar de vultosos contratos de merchandising. Não é o caso. Para Guimê, natural da periferia de Osasco, cidade da Grande São Paulo, falar desses objetos de consumo — e, acima de tudo, adquiri-los — é uma aspiração realizada, uma senha para a entrada na sociedade. O público não só entende como compartilha o sonho de Guimê: muitos fãs, no meio da dança, erguem garrafas de uísque escocês como se fossem troféus. Festas e shows assim se repetem por outras cidades e clubes. Como tantos gêneros musicais que vieram das áreas urbanas mais pobres, o funk já conquistou parte da classe média. Mas é sobretudo entre a garotada da periferia que ele tem a ressonância de uma Marselhesa: um hino de cidadania e identidade para os jovens das classes C, D e E.
Segundo estudo do Data Popular, instituto especializado em pesquisas de opinião nos estratos emergentes do país, a “comunidade funk” hoje congrega 10 milhões de brasileiros com mais de 16 anos, a maioria das classes C e D. É um público fiel: 77% deles escutam funk todos os dias e 50% vão a um baile funk pelo menos uma vez por mês. Esse público se divide quando perguntado sobre o sentido que a música tem em sua vida: 22% consideram que o funk é apenas diversão, um ritmo bom de dançar. Mas 26% acreditam que os MCs convidam a ambições que não cabem na pista de dança: o funk seria uma forma de superação. Em bom momento comercial, o funk representa uma possibilidade de carreira para quem sonha em se tornar MC (sigla em inglês de Master of Cerimonies, o cantor do funk e do rap). Uma única canção de sucesso pode garantir boa base financeira, ainda que, como sempre aconteceu no showbiz, existam promessas de estrelato que acabam em fracasso (leia o quadro ao fim da reportagem). Mesmo sem o status de um Naldo ou de um Mr. Catra, um funkeiro de algum talento pode garantir mais do que a subsistência. “Um MC pode fazer trinta bailes por mês ao cachê de 1 000 reais. Em seis meses, terá condições de montar um negocinho na favela, comprar uma casa e um carro”, calcula o DJ Marlboro, um dos precursores do batidão. O sonho de todos, claro, é chegar às alturas. MC Guimê fez fama e dinheiro — ganha em torno de 1,4 milhão de reais por mês e o vídeo de seu Plaquê de 100 tem mais de 42 milhões de visualizações no YouTube — sem comercializar discos. Mas as gravadoras descobriram que o funk é rentável. Naldo Benny e Anitta trocaram o ritmo mais pesado dos “batidões” pelo funk melody — versão, digamos, pacificada do funk da periferia carioca — e com isso alcançaram públicos mais amplos. Naldo produz os próprios discos, mas tem um contrato de distribuição com a Sony Music. Anitta é do cast da Warner, que mais recentemente contratou MC Ludmilla (ex-MC Beyoncé). A Universal tem MC Gui, outro exponente do funk ostentação. Casas de shows como o Barra Music, no Rio, incluíram o funk entre as atrações frequentes. “Hoje existe um cuidado maior do funkeiro com a produção”, diz Marcos Júnior, diretor artístico do espaço.
Há diferenças entre o funk carioca, mais malicioso e sexual (ou mais bandido), e o paulista, que tem mais influência do hip-hop. O chamado “funk ostentação”, que celebra o consumo e o luxo, é um produto paulista: suas raízes estão na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, com as produções do DJ Baphaphinha e com artistas como MC Boy do Charmes. Como tantos gêneros populares — axé, sertanejo, tecnobrega —, o funk, em qualquer lugar, irrita ouvintes que se pretendem mais sofisticados. Agora que o purismo nacionalista caiu de moda, ataca-se o funk brasileiro por não ser similar à sua matriz americana. Realmente, não há quase nada de James Brown no funk brasileiro de agora. Mas suas origens estão nos bailes do Rio de Janeiro dos anos 70, onde se tocavam funk e soul, americanos e brasileiros. Com o tempo, a batida sofreu alterações. A princípio, o ritmo mais comum era o chamado Miami Bass, batida acelerada que surgiu na cidade americana da qual recebeu o nome. Hoje, o funk ganhou um batuque brasileiro, que parece saído dos terreiros de umbanda. A essa invenção rítmica se deu o nome de tamborzão. Não, não é uma contribuição para a música popular internacional da estatura da bossa nova — mas tem lá sua originalidade. “Lá fora, o funk é reconhecido como a música eletrônica brasileira”, defende o cantor Mr. Catra. Muitos MCs não têm a mínima noção de tempo, mas há criatividade nas suas produções, sobretudo na conjugação inusitada de samples, que vão do grupo americano Talking Heads ao tema do desenho animado Tom e Jerry. Mais pertinente, ainda que às vezes tingido de moralismo estreito, é o ataque ao conteúdo sexual do funk. Muitas letras são incontestavelmente grosseiras. “Se as pessoas gostam de falar sobre sexo, por que eu não posso cantar a respeito?”, justifica-se Mr. Catra. Ele é o cantor de Negolossauro rex, cuja letra é até publicável: “Vem você, a sua prima, pode chamar a sua amiga / Instinto de leão, pegada de gorila”.
Os bailes funk, por seu caráter improvisado, também configuram um problema urbano. Em São Paulo, a prefeitura proibiu os bailes de rua com carro de som, pela boa razão de que eles perturbavam a paz — as pessoas na periferia, afinal, trabalham e desejam dormir à noite. Ainda mais complicada é a intersecção do funk com a bandidagem, que vigora sobretudo no Rio. Nos anos 90 surgiram nas favelas os chamados “proibidões”, bailes protegidos ou patrocinados por facções criminosas. O “proibidão” tornou-se quase um subgênero do funk, com letras que exaltam criminosos e, de tão recheadas de gíria, parecem falar em código. Um exemplo é “a balinha do Salgueiro” de que fala uma das canções do repertório do Nego do Borel: trata-se de ecstasy. O elogio aberto ao crime arrefeceu com a tomada de favelas pelas Unidades de Polícia Pacificadora. Em alguns casos, a UPP reprimiu bailes funk. Mas muitos sobrevivem, como o Emoções, na favela da Rocinha, que voltou à atividade após um ano parado.

Direito a Educação

Garantir o direito a  educação é construir possibilidade para termos um Brasil melhor, capaz de  superar problemas, como a falta de qualificação profissional dos cidadãos. nos ultimo anos, uma serie de debates sobre educação tem ganhado força, sobretudo no que  se refere a qualidade do ensino, melhor infraestrutura e participação no processo de gestão escolar.
São desafios : garantir a permanência integral de criança adolescentes e jovens na  escola; uma aprendizagem significativa, voltada para a cidadania; e a incorporação das tecnologias da informação e comunicação a  favor do processo de ensino e  aprendizagem, ferramenta tão presente no dia a dia da  sociedade. 

Hoje, todos podem  ajudar a melhorar a  educação no Brasil . Por exemplo, pela campanha nacional pelo direito a Educação . Criada em 1999, conta  com mais de 200 grupos e entidades de várias partes do Brasil que tentam vencer os desafios dessa área. 
saiba mais em : www.campanhaeducacao.org.br   

Aniversário de São Paulo tem shows descentralizados e 'pancadão' no Parque Dom Pedro

Paulinho da Viola, Demônios da Garoa, MV Bill, Emicida, Rappin Hood, Ellen Oléria, Planta&Raiz, Jorge Aragão e Jards Macalé estão entre as atrações

São Paulo – O aniversário de 460 anos da capital paulista, no próximo sábado (25), terá shows em todas as regiões da cidade, atividades infantis e esportivas. A prefeitura de São Paulo está preparando até um pancadão de funk com a participação dos MC's Menor do Chapa, Pet DaLeste e Gui na Praça Civica Ulisses Guimarães, no Parque Dom Pedro II, centro.
Ao todo, serão montados seis palcos, um em cada região da cidade, e mais dois na região central, com shows gratuitos.
No Mercado Municipal, a festa de aniversário começa amanhã (24). A partir das 20h se apresenta o grupo Na Palma da Mão e, às 22h, o Sampagode recebe a cantora e deputada estadual Leci Brandão. No sábado, o grupo Demônios da Garoa se apresenta a partir das 15h.
Na Praça da República, a festa ficará por conta de Paulinho da Viola, a partir das 17h do sábado, seguido de um baile black comandado por Os Opalas, com participação de Jair Rodrigues, Skowa, Karol Conká e Tony Tornado.
Na zona norte da cidade, o aniversário contará com shows de SNJ, MV Bill e Dexter, com palco montado na praça Campo de Bagatelle, próximo ao aeroporto Campo de Marte. As atividades começam às 11h do sábado, com apresentação do Núcleo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo.
No parque do Carmo, na zona leste, haverá discotecagem da DJ Simmone e apresentações de Rappin Hood e Jorge Aragão, entre outros artistas, também no sábado, a partir das 13h.
As zonas sul e oeste da capital terão shows no sábado e no domingo (26). Na primeira, o evento vai se concentrar no Largo Piraporinha, região do Jardim Ângela, com os dois dias de atividades se iniciando às 15h. Entre os artistas que vão se apresentar estão os rappers Emicida e Rael, o Pagode da 27 e a cantora Ellen Oléria.
O Largo da Batata, na região oeste, receberá shows dos grupos Planta&Raiz, Cachorro Grande, Inocentes e outros artistas, a partir das 14h.
A programação completa pode ser consultada na página da Secretaria Municipal de Cultura.

Aniversário infantil

Os 460 anos de São Paulo também poderão ser comemorados pelas crianças, com atividades na Praça das Artes, na avenida São João, centro da capital. As atrações vão das 9h às 18h e contam com o musical A Galinha Pintadinha, teatro, circo e oficinas de pintura, danças e brincadeiras, divididas por idade.
O Centro Cultural São Paulo, na rua Vergueiro, e o Centro Cultural da Penha, no largo do Rosário, receberão a ocupação cultural Ocupa Sampimba, com atividades lúdicas e artísticas, em que as crianças serão convidadas a recriar um ambiente que reflete nossa cidade, transformando a sucata por meio de jogos, brincadeiras, contação de histórias, música e oficinas. O acampamento acontece das 19h do dia 25 até às 12h do dia 26 de janeiro.
A programação completa também está no site da Secretaria da Cultura.

Estadual

O governo do estado também vai realizar eventos no aniversário da cidade. No parque Villa Lobos, a partir das 14h, o grupo Metá Metá se apresenta com Ná Ozzetti, Mulheres Negras, André Abujamra e Jards Macalé. Os músicos tocam clássicos da música de São Paulo, em homenagem à cidade. A zona leste da cidade receberá shows de Rashid, Kamau e Max BO, no parque Ecológico do Tietê.
A programação está na página da Secretaria de Cultura do Estado.

Samba, funk e sertanejo estão entre atrações culturais desta quinta no Rio

Lançamento de CD conta com a presença de sambistas no Imperator.
Cantor sertanejo João Gabriel volta ao palco do Lapa 40º.

A quinta-feira (23) promete diversão para todos os gostos do Rio de Janeiro. A casa de shows Imperator, no Méier, Zona Norte da cidade, vai ter um grande show de lançamento do CD Matéria-prima, de Sombrinha. A festa contará com convidados especiais como: Jorge Aragão, Arlindo Cruz  e Hamilton de Holanda. O Imperator fica na Rua Dias da Cruz, número 170, e os ingressos vão custar a partir de R$ 30. A classificação é de 16 anos.
No Largo do Machado a diversão fica por conta do grupo Off-sina, no Festival Carioca de Arte Pública, com o espetáculo “Café Pequeno da Silva e Psiu”. O projeto inclui uma série de atividades gratuitas que buscam divulgar as artes públicas com o intuito de mobilizar a população para o uso dos espaços públicos abertos na cidade.
O cantor sertanejo João Gabriel volta ao palco do Lapa 40º nesta quinta e mostra sua nova música de trabalho "Positividade", que conta com a participação especial do cantor baiano Tuca Fernandes na gravação. Entre as 10 músicas mais pedidas nas rádios da Bahia, a canção foi escrita por João Gabriel e Rodrigo Arantes. A casa noturna fica na Rua do Riachuelo, 97, na Lapa.
O grupo Racionais MC se apresenta no Barramusic. Essa quinta, MAC festival será realizado pela primeira vez no Rio, com Racionais e mais Cone Crew Diretoria e Mr. Catra, além dos DJ’s Zé do Roque, Tubarão e Fernandinho.

Capão Redondo Depois Da Chuva

Por  : Wellington Santos 


O problema das enchentes passou a ser algo comum na vida da população do Capão Redondo. Infelizmente, todo ano é a mesma coisa: entre os meses de dezembro e fevereiro, os noticiários são tomados por problemas relacionados com a elevação dos cursos d´água e as inundaçãoes de casas e ruas, desencadeando uma série de tragédias.
As Fotos mostram o resultado da  chuva do dia 22/01 , muito lixo, lojas inundadas e as vias  publicas interditada,  o transito  na região que  já  é um caos fica ainda pior, moradores da região tem que descer dos  ônibus e perua e continuar o percurso na Av. Comendador Sant Anna a pé as vezes ate o Jd Angela ou Vera Cruz .
Esperamos do governo uma atenção a  região da  Zona Sul, Que é  muito  carente de obras de desenvolvimento, Pois o  bairro suporta  uma grande quantidade da  População de São  Paulo.


    

Fãs manifestam apoio a MC Kauan após prisão em São Paulo por suspeita de tráfico

A prisão do MC Kauan, conhecido como ‘Koringa’, por suspeita de tráfico de drogas em São Vicente, litoral de São Paulo, gerou comoção por parte dos fãs nas redes sociais, nesta segunda-feira (20).
No momento em que o cantor era transferido para o CDP (Centro de Detenção Provisória) vários fãs comentavam o caso nas páginas do Facebook de Kauan.
Alguns usuários pareciam acreditar no ocorrido, mas a maioria não e mandavam mensagens solidárias.
Frases como “Força meu mano MC KAUAN logo menos você tá de volta nos palcos que é o seu lugar” e “Não acredito até agora FORÇA kauan s2” foram postadas em uma das três páginas do cantor no Facebook. Essa, tem mais de 300 mil curtidas.
Na página oficial do MC Kauan, não há explicações sobre a prisão, apenas um comunicado dizendo que a equipe do cantor dará notícias sobre o fato ocorrido "em breve".
Houve confusão na porta da delegacia de São Vicente. Uma mulher, parente do MC, agrediu o cinegrafista da equipe da TV Record. Ela foi detida por lesão corporal e danos. Após prestar depoimento foi liberada.
O cantor foi detido na praia do Gonzaguinha quando saía de um condomínio de casas. Segundo a Polícia Militar, ele portava pinos de cocaína e vidros de lança perfume.
Ele é suspeito de promover bailes funk com o objetivo de vender drogas no litoral de São Paulo.

Divulgação


Em apoio a São Paulo, jovens fazem “rolezinho” no Moinhos Shopping

Algumas lojas fecharam as portas durante a passagem do grupo


Dezenas de jovens fizeram um “rolezinho” neste domingo no Moinhos Shopping, em Porto Alegre, para demonstrar contrariedade à repressão policial a grupos frequentadores de centros comerciais em São Paulo nos últimos dias. Cantando funk, dançando e visitando lojas de roupas e sapatos, eles chamaram a atenção dos clientes e dos empresários, que chegaram a fechar alguns estabelecimentos.

“Temos que ocupar os espaços. Na periferia, não tem muitos locais de lazer. O shopping tem comida e produtos para consumir”, explicou uma das integrantes da manifestação – que ocorreu pacificamente – Carine Lemos, estudante de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Antes de iniciar o passeio, os organizadores se reuniram com a Brigada Militar, com representantes do shopping e com um oficial de Justiça, que levou um mandado de citação e intimação, responsabilizando os manifestantes por qualquer avaria no comércio. “Caso haja algum prejuízo, teremos que responder judicialmente e pagar R$ 150 mil”, disse o analistade sistemas, Fábio Fleck, que organizou o “rolezinho” pela internet.

A segurança foi reforçada e, em todos os corredores, havia alguém vigiando. Segundo a assessoria de imprensa do Moinhos, a diretoria não tentou impedir a manifestação através do pedido de liminar e, sim, garantir a integridade do patrimônio. Algumas lojas de joias e de óculos estavam fechadas, com um aviso indicando que estavam fazendo balanço. O shopping informou que, aos domingos, o funcionamento é opcional das 14h às 19h. A dona de um estabelecimento de produtos naturais, Vanessa Duarte, por outro lado, disse que nem pensou em trancar as portas. “Foi tudo bem conversado entre a direção e os organizadores. Estávamos tranquilos”, explicou.

Conselho Tutelar denuncia racismo

Além da empresa privada de segurança, o 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM) acompanhou o protesto do lado de fora. A comissão de direitos humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também presenciou o ato, para avaliar se ocorresse algum incidente. 

O Conselho Tutelar da Região Centro de Porto Alegre esteve no local, porém para garantir que os adolescentes pudessem circular pela região. “Houve manifestações de racismo e preconceito contra eles, o que é lamentável”, informou o conselheiro Cristiano Aristimunha Pinto, relatando que o órgão havia recebido ligações de moradores dos bairros Moinhos de Vento e Mont Serrat, demonstrado preocupação e chamando os participantes de manifestações como o “rolezinho” de marginais.

Em uma das lojas em que o grupo entrou, as vendedoras fecharam a porta de vidro. Uma das clientes do shopping, a dentista Denise Cavagnolli, 41 anos, ficou boquiaberta ao ver a movimentação. “Isso é um reflexo da revolta. Se investe tanto na Copa do Mundo, enquanto pessoas morrem esperando por saúde. Está dentro de todo um contexto”, lamentou.

“Temos que democratizar os acesos”, defendeu Álvaro Lottermann, da União da Juventude Socialista. “Vamos fazer mais 'rolezinhos' em Porto Alegre e em todo o país”, declarou a estudante Tatielly Pinto, 20 anos.